Mandato:
4 jan 1965 – 28 fev 1969 | Órgãos Sociais

 

Natural de Castelo Branco, onde tinha as suas raízes familiares, Engenheiro Mecânico de formação, frequentou e concluiu os seus estudos liceais em Castelo Branco, após o que rumou a Charleroi, na Bélgica, para estudar engenheira têxtil.

Todavia, acaba por ser em Lisboa, no final dos anos 50, já casado e depois de ter sido pai pela primeira vez, que se tornou engenheiro mecânico pelo Instituto Industrial de Lisboa (IIL), atual Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL).

 

Detentor de vários dotes, um homem eternamente apaixonado pela arte, pela cultura, pela gastronomia e pelas tertúlias, que dividia a sua intensa atividade profissional, com a participação cívica e com as frequentes viagens.

 

Com o seu jeito inato para o desenho, estava permanentemente a desenhar. Desde os desenhos minuciosos e repletos de detalhes, até às rápidas caricaturas entre amigos, passando pelas edições mais estruturadas de livros de fim de curso, tanto no Liceu Nun’Álvares como no Instituto Industrial de Lisboa. Nunca deu descanso aos lápis que povoavam os seus bolsos.

 

Após concluir a sua formação académica, regressa a Castelo Branco, e começa a trabalhar com o pai na empresa “Auto-Mecânica da Beira”. Uma metalo-mecânica, vocacionada quase em exclusivo para a construção de equipamentos industriais, e uma fundição, que foi a sua verdadeira paixão. Com a morte do pai, em 1964, assume a liderança da empresa e lança-se na sua internacionalização, apostando na exportação.

 

Sócio fundador da Escuderia Castelo Branco, está presente na reunião de 25 de março de 1964, onde é formada uma comissão organizadora e administrativa com vista à fundação oficial do clube, da qual Joaquim Pio viria a ser o presidente.

 

Amado Ramos Estriga, viria a ser o primeiro presidente eleito da Escuderia Castelo Branco, naquelas que seriam as primeiras eleições para os órgãos sociais, em 1965.